SUMÁRIO
CENTRO TÉCNICO AEROESPACIAL-CTA
DIREÇÃO
Diretor: Maj. Brig.-do-Ar Aluízio Weber
Vice-Diretor: Brig.-do-Ar Carlos Augusto Leal Velloso
INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA-ITA
REITORIA
Reitor: Prof. Dr. Euclides Carvalho Fernandes
Vice-Reitor: Prof. Dr. Paulo Rizzi
Conselho Superior
Reitor (Presidente)
Vice-Reitor
Diretor de Administração e Apoio
Diretor de Ensino
Chefe de Gabinete
Gabinete
Chefe: Prof. Dr. Carlos de Moura Neto
Secretária: Rosa Albertina Silva Maia
Assessor Jurídico: Bel. Gerson Kistermarcher do Nascimento
CONGREGAÇÃO
Presidente: Reitor
Vice-Presidente: Vice-Reitor
Secretário: Profa Maria Elisabeth S. Gonçalves
Membros Efetivos:
Diretor de Ensino
Chefes de Divisão de Ensino
Chefes de Departamento
Membros Representativos:
um Professor Titular de cada Divisão de Ensino
um Professor Adjunto de cada Divisão de Ensino
um Professor Assistente de cada Divisão de Ensino
DIREÇÃO DE ADMINISTRAÇÃO E APOIO
Diretor: Walter Gomes Braga, Cel. Inf.
Secretária: Erena Luzia Nakashima.
Divisão Administrativa
Chefe: Valter Moreira da Silva.
Divisão de Alunos
Chefe: Prof. Dr. Alberto Adade Filho
Biblioteca Central
Chefe: Bibl. Marina Lima Dalle Mulle
DIREÇÃO DE ENSINO
Diretor: Prof. Dr. Cláudio Jorge Pinto Alves
Secretário: Prof. Dr. Carlos Müller
Divisão de Ensino Fundamental
Chefe: Prof. Dr. Homero Santiago Maciel
Divisão de Engenharia Aeronáutica
Chefe: Prof. Dr. Maher Nasr Bismarck-Nasr
Divisão de Engenharia Eletrônica
Chefe: Prof. Dr. Fernando Toshinori Sakane
Divisão de Engenharia Mecânica-Aeronáutica
Chefe: Prof. Dr. Hazim Ali Al-Qureshi
Divisão de Engenharia de Infra-estrutura Aeronáutica
Chefe: Prof. Dr. Eliseu Lucena Neto
Divisão de Ciência da Computação
Chefe: Prof. Dr. Celso de Renna e Souza
Divisão de Pós-Graduação
Chefe: Prof. Dr. Paulo Afonso de Oliveira Soviero
O êxito de uma instituição depende da existência de um conjunto de ideais básicos que a identifiquem, da livre adesão e consciente manutenção desses ideais e da presteza com que seus profissionais corrijam e adaptem objetivos táticos e operativos ante às imposições de um mundo continuamente em evolução e que envolve aqueles ideais básicos. É nesses termos, possivelmente, que se explica a credibilidade do ITA.
O ITA, dirigido por mestres de reconhecida capacidade, apoiado por equipes de administradores dedicados, possuindo uma estrutura curricular flexível, sempre visou atender a pequeno número de alunos cuidadosamente selecionados.
O Instituto Tecnológico de Aeronáutica, criado pelo Decreto no 27.695, de 16 de janeiro de 1950, definido pela Lei no 2.165, de 05 de janeiro de 1954, é órgão de ensino superior do Ministério da Aeronáutica que tem por finalidade formar profissionais de alto nível de concepção, realizar pesquisas e executar atividades de extensão universitária no campo da tecnologia avançada, prioritariamente de interesse aeroespacial.
O Curso de Engenharia Aeronáutica iniciou-se na Escola Técnica do Exército, hoje Instituto Militar de Engenharia-IME, em 1947. Em janeiro de 1950, foi instalado em São José dos Campos, o ITA-Instituto Tecnológico de Aeronáutica.
O ITA implantou os cursos de Engenharia Eletrônica em 1951, de Engenharia Mecânica em 1962, de Engenharia de Infra-estrutura Aeronáutica em 1975, de Engenharia Mecânica-Aeronáutica em 1975 e de Engenharia de Computação em 1989. Em 1961, foram iniciados os cursos de pós-graduação que marcaram não apenas a implantação, no Brasil, da pós-graduação em Engenharia, como também a introdução de um modelo que viria a ser adotado em diversos pontos do País.
O ITA continua abrindo margem a concepções inovadoras, mantendo seus Departamentos de Ensino como únicas entidades-fim (a que estão afetas todas as atividades de ensino e pesquisa do Instituto), encarando a elaboração de currículos como atividade merecedora de contínua atualização e preservando o princípio de que, em todas as atividades, devam predominar a responsabilidade, a disciplina consciente e o respeito humano.
Quem procurar, no ITA, algum aspecto de especial realce, notará que o Instituto se caracteriza pelo trabalho incansável, realizado sob o influxo de comportamentos éticos inflexíveis. O ITA não se compara, naturalmente, aos grandes centros universitários em que existem diversificadas linhas de atuação. Contudo, nas áreas que lhe são típicas, nada fica a dever a instituições congêneres de todo o mundo.
Para a manutenção de todo esse espírito além das fronteiras do Campus do CTA, existe a AEITA-Associação dos Engenheiros do ITA, antiga AAAITA-Associação dos Antigos Alunos do ITA, criada em dezembro de 1954, que tem como objetivo básico a congregação de todos os seus graduados promovendo o engrandecimento do Instituto e o envolvimento daqueles interessados nas atividades ali desenvolvidas. No cumprimento desta tarefa de congregação, a AEITA criou as condições necessárias para o estabelecimento da Fundação Casimiro Montenegro Filho. Essa Fundação, que leva o nome do criador do ITA e do CTA, foi tornada oficial em 1990 como entidade de direito privado, com o objetivo precípuo de dar cobertura ao ITA na ampliação e modernização de seus recursos humanos e materiais.
Dentro do mesmo espírito transmissor de tradições saudáveis, o CASD-Centro Acadêmico Santos-Dumont-que congrega todos os alunos, é o elemento maior de participação do Corpo Discente na solução dos problemas cotidianos e desenvolvimento sócio-cultural dos alunos.
Assim, torna-se o ITA um estabelecimento de ensino, pesquisa e prestação de serviços à comunidade, com caráter singular. Centrado nas tarefas do Setor Aeroespacial, pode, como no passado, repassar conhecimento e tecnologia para os demais setores produtivos da sociedade brasileira.
REITORES
Richard Harbert Smith 1946 a 1951
Joseph Morgan Stokes 1951 a 1953
André Johannes Meyer 1953 a 1956
Samuel Sidney Steinberg 1956 a 1960
Marco Antonio Guglielmo Cecchini 1960 a 1965
Luiz Cantanhede de Carvalho Almeida Filho 1965 a 1966
Charly Künzi 1966 (janeiro a março)
Talmir Canuto Costa (pro tempore) 1966 (março a junho)
Francisco Antonio Lacaz Netto 1966 a 1973
Luiz Cantanhede de Carvalho Almeida Filho 1973 a 1976
Jessen Vidal 1977 a 1982
Tércio Pacitti 1982 a 1984
Jair Cândido de Melo 1984 a 1989
Jessen Vidal 1989 a 1994
Euclides Carvalho Fernandes a partir de 1994
PROFESSORES EMÉRITOS
Darcy Domingos Novo
Luiz Cantanhede de Carvalho Almeida Filho
Paulus Aulus Pompéia
FUNÇÕES E ÓRGÃOS DO CTA
O Centro Técnico Aeroespacial-CTA é, no âmbito do Ministério da Aeronáutica, o órgão responsável pela execução dos programas de ensino, pesquisa e desenvolvimento necessários à consecução dos objetivos da Política Aeroespacial Nacional. Para o desempenho de sua missão, o CTA conta com os seguintes Institutos:
Instituto Tecnológico de Aeronáutica-ITA;
Instituto de Aeronáutica e Espaço-IAE;
Instituto de Fomento e Coordenação Industrial-IFI; e
Instituto de Estudos Avançados-IEAv
Os programas de pesquisa e desenvolvimento estão a cargo do IAE (nos campos aeronáutico e espacial) e do IEAv (na vanguarda da Ciência). Cabe ao IFI fomentar, selecionar e integrar indústrias para produção dos itens aeronáuticos, promovendo contínua avaliação da qualidade aeronáutica, bem como promover a transferência de tecnologia dos Institutos do CTA para aquelas indústrias.
Compete ao ITA:
l ministrar a educação e o ensino, necessários à formação de profissionais de nível superior nos setores da Ciência e da Tecnologia, nas especialidades de interesse do Ministério da Aeronáutica;
l manter cursos de graduação, de especialização, de extensão universitária e de pós-graduação nos níveis de mestrado e doutorado; e
l promover, através do ensino e da pesquisa, o progresso da Ciência e da Tecnologia, relacionados com as atividades aeroespaciais.
Para a realização de sua missão, o CTA conta com servidores civis e militares e mantém convênios com grande número de instituições brasileiras e estrangeiras (notadamente da Alemanha, Estados Unidos da América, França e Inglaterra), recebendo financiamento de diversas fontes governamentais.
CONSTITUIÇÃO DO ITA
O ITA é constituído pela Reitoria (ID), Congregação (IC), Direção de Administração e Apoio (IA) e Direção de Ensino (IE).
A Reitoria do ITA (ID), diretamente subordinada ao Diretor do CTA, tem a seguinte constituição: Reitor (ID), Vice-Reitor (IDV) Conselho Superior (IDC) e Gabinete (IDG).
O Conselho Superior (IDC) é o órgão consultivo do Reitor do ITA, que o assessora e com ele coopera no planejamento das atividades e na orientação técnica, administrativa e disciplinar do ITA. Presidido pelo Reitor, tem como membros efetivos: o Vice-Reitor, o Diretor de Administração e Apoio, o Diretor de Ensino e o Chefe de Gabinete.
O Gabinete (IDG), subordinado diretamente ao Reitor do ITA, é o órgão que tem por finalidade proporcionar-lhe assessoria jurídica e de relações públicas, e, também, assegurar apoio geral à Reitoria. É constituído por: Chefe, Secretaria, Assessoria Jurídica e Assessoria de Relações Públicas.
A Congregação (IC), órgão planejador e orientador do ensino e da política educacional do Instituto, é presidida pelo Reitor e constituída por membros efetivos e membros representativos. São membros efetivos da Congregação: o Vice-Reitor, o Diretor de Ensino, os Chefes de Divisão de Ensino e os Chefes de Departamento. Os membros representativos são: um professor Titular de cada Divisão de Ensino, um Professor Adjunto de cada Divisão de Ensino e um Professor Assistente de cada Divisão de Ensino.
A Direção de Administração e Apoio (IA), diretamente subordinada ao Reitor, tem por finalidade planejar, dirigir, coordenar e controlar, dentro de sua esfera de competência, as atividades de administração de recursos humanos, materiais, financeiros e de infra-estrutura de apoio. A Direção de Administração e Apoio (IA) tem a seguinte constituição: Diretor de Administração e Apoio (IA), Secretaria (IAS), Divisão Administrativa (IAA), Divisão de Alunos (ID) e Biblioteca (IAB).
A Direção de Ensino (IE), diretamente subordinada ao Reitor, tem a finalidade de planejar, dirigir, coordenar e controlar as atividades-fim do Instituto. A Direção de Ensino (IE) é constituída de: Diretor de Ensino (IE), Secretaria (IES) e Divisões de Ensino, assim distribuídas: Divisão de Ensino Fundamental (IEF), Divisão de Engenharia Aeronáutica (IEA), Divisão de Engenharia Eletrônica (IEE), Divisão de Engenharia Mecânica-Aeronáutica (IEM), Divisão de Engenharia de Infra-estrutura Aeronáutica (IEI), Divisão de Ciência da Computação (IEC) e Divisão de Pós-Graduação (IEP). As Divisões de Ensino são constituídas por Departamentos, que reúnem matérias correlatas.
CURSOS DE GRADUAÇÃO
Os Cursos de Engenharia do Instituto Tecnológico de Aeronáutica são ministrados em 5 anos. Os dois primeiros constituem o Curso Fundamental, comum a todas as especialidades. Os três seguintes constituem o Curso Profissional, o qual se abre em cinco especializações: Aeronáutica, Eletrônica, Mecânica-Aeronáutica, Infra-estrutura Aeronáutica e Computação. A escolha dessas especializações é feita por ocasião do concurso de admissão. Existe legislação específica que permite troca de especialidade ao término do Curso Fundamental do ITA.
Os alunos de graduação dos cursos de Engenharia são bolsistas do Ministério da Aeronáutica. Esta bolsa de estudos compreende ensino e alimentação.
A matrícula no ITA obriga ao aluno a matricular-se, também, no CPOR/SJ-Centro de Preparação de Oficiais da Reserva da Aeronáutica de São José dos Campos, excetuando-se os que já sejam Oficiais da Reserva das Forças Singulares. Ao término do CPOR, o aluno civil poderá ser convocado, se assim optar por ocasião de seu ingresso no ITA, como Aspirante-a-Oficial de Infantaria de Guarda, Estagiário de Engenharia. Após concluir o ITA, a critério do Ministério da Aeronáutica, será incluí
do no Quadro de Oficiais Engenheiros da Aeronáutica, no posto inicial de Primeiro-Tenente.
Informações relativas à inscrição nos Cursos de Graduação em Engenharia devem ser solicitadasao Setor de Vestibular do ITA, que elabora um folheto anual sobre o Concurso de Admissão, no seguinte endereço:
SETOR DE VESTIBULAR
O currículo escolar para todos os cursos é aprovado anualmente pela Congregação. Ao prepará-lo, tem-se em vista, especialmente, a formação do profissional, colocando-se ênfase em Ciências Básicas e nas técnicas e métodos de aplicação dos princípios fundamentais de Engenharia. Preenchidas as condições mínimas fixadas, permite-se que os alunos regulares freqüentem, em caráter efetivo, cursos extracurriculares. Os participantes de tais cursos ficam submetidos ao regime comum de freqüência e aproveitamento.
Escola de âmbito nacional, procura o ITA, desde a sua criação, reduzir ao mínimo as exigências para inscrição no curso e facilitar ao máximo a sua prestação. Para a admissão em 1999, o concurso de admissão foi realizado em 18 cidades diferentes, atendendo à distribuição geográfica dos candidatos que, em número de 5635, disputaram as vagas existentes.
No currículo apresentado neste Catálogo de 1999, são observadas as seguintes convenções:
l Sigla da matéria-conjunto de três letras e dois números que permite identificar uma matéria como sendo de responsabilidade de um Departamento de Ensino do ITA.
l Carga horária semanal-os três números separados por um hífen e correspondentes a cada matéria indicam: o primeiro, o número de horas semanais destinado à exposição da matéria e à resolução de exercícios em sala; o segundo, o número de horas de laboratório, desenho, projeto, visita técnica ou prática desportiva; e o terceiro, o número de horas estimadas para estudo em casa, necessárias para acompanhar o curso.
l Requisito-matéria que o aluno já deva ter cursado ou condição que deve satisfazer antes de cursá-la. Onde, como requisito, constar matéria que não apareça neste Catálogo, trata-se de matéria em extinção, oferecida em anos anteriores.
l Ementa-conteúdo programático da matéria, representando os tópicos a serem abordados durante o tempo previsto no período.
l Bibliografia-indicação de até 3 referências bibliográficas que o professor poderá fazer uso como texto ao ministrar a matéria.
A Comissão de Currículo da Congregação, atuando em nome deste colegiado, poderá alterar, por proposta dos Departamentos e Divisões de Ensino e a qualquer tempo, detalhes do que aqui estiver disposto, desde que tais modificações não impliquem mudança substancial do que foi aprovado em plenário. Modificações consideradas substanciais e aprovação da proposta anual de currículo dependem de convocação da Congregação nos termos regimentais.