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Instituto Tecnológico de Aeronáutica

ITA e Embraer lançam projeto de simulação de voo

Sivor

O Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) realizou nesta quarta-feira, 8, a cerimônia de lançamento do Projeto SIVOR (Simulador de Voo com Plataforma Robótica de Movimento), nas instalações do Laboratório de Automação da Manufatura do ITA. Este projeto se destaca por desenvolver um tipo de simulador aeronáutico inédito no Brasil.

O projeto SIVOR  é um projeto de  pesquisa cooperativa entre o ITA e a EMBRAER com apoio da FAPESP com o objetivo de desenvolver um ambiente de simulação de aeronaves realista, de modo a  otimizar o ciclo de desenvolvimento do produto, deslocando a curva de aprendizagem para as fases preliminares de projeto. Assim, qualquer modificação ou intervenção no projeto inicial de uma aeronave pode ser realizada com menor custo e em menor intervalo de tempo.

Outra proposta do projeto SIVOR é otimizar o processo de desenvolvimento de leis de controle fly-by-wire, permitindo que o piloto teste e avalie este sistema sem necessidade de um protótipo da aeronave. Além da redução de custos e de tempo no projeto da aeronave, a pesquisa ainda propiciará  treinamento de pilotos, em um ambiente de alta fidelidade na execução de manobras de ensaio em voo, consideradas de alto risco durante a campanha de ensaio em voo. Assim, o piloto pode ser treinado em um ambiente próximo à realidade e com menor exposição ao risco. Para o engenheiro de ensaio em voo da Embraer, Edmar Tomaz da Silva, “o que a empresa busca é desenvolver um ambiente fidedigno ao avião e, dessa forma, otimizar a execução do processo de desenvolvimento de aeronaves, além de capturar e solucionar  problemas nas fases iniciais do projeto”.

A equipe executora é formada por professores, pesquisadores e técnicos do ITA (10) e engenheiros e técnicos da EMBRAER (8), coordenada pelo professor Luís Gonzaga Trabasso (ITA) e pelo engenheiro Edmar Thomaz da Silva (EMBRAER). O projeto é financiado pela Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e tem orçamento previsto de R$ 6 milhões. O prazo de execução é de 3 anos.