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Instituto Tecnológico de Aeronáutica

Nasce um novo ITA

Vista aérea do ITA

A abrangência e o alcance do ambicioso programa de expansão do Instituto Tecnológico de Aeronáutica podem ser comparáveis, em termos de impacto na área de ciência, tecnologia e inovação brasileiras, à própria criação do ITA, em 1950, pelo Mal. Casimiro Montenegro Filho. Dessa iniciativa, cuja semente foi lançada em 2010, surgirá uma nova escola – maior, mais moderna, melhor estruturada e em sintonia com as necessidades e os anseios do país.

À frente dessa enorme empreitada, Carlos Américo Pacheco (T79), reitor do ITA, ressalta que o termo “programa de expansão” é bastante amplo, e não se restringe ao aumento do número de vagas da Graduação, ou às obras de estrutura física para abrigar esse novo contingente de estudantes. “Dobrar a quantidade de alunos não faria nenhum sentido se o ITA não aproveitasse para promover uma renovação profunda na forma de ensinar Engenharia, nas suas áreas de atuação, nas suas relações com a indústria e instituições de ciência e tecnologia, e no seu envolvimento com a educação tecnológica e profissional,” afirma.

Para o Prof. Eugênio Vertamatti, presidente do Grupo de Trabalho – Obras do ITA, o projeto de expansão permitirá ao ITA se reorganizar através de novas instalações físicas, buscando, adicionalmente, “constituir uma nova geração de professores de alto nível que estejam muito vocacionados para o ensino e a pesquisa criativos”. As novas parcerias com instituições nacionais e internacionais de elevado gabarito e a introdução de novos processos de ensino-aprendizagem, entre outros aspectos, deverão “atrair e gerar para a escola, acima de tudo, alunos de graduação e de pós-graduação fortemente motivados e preparados para criarem o novo, em um ambiente em que se respirem novos ares de empreendedorismo e inovação”.

Ao comparar esta nova fase do ITA ao período de criação da escola, Vertamatti ressalta que os momentos e as condições são diferentes. “Enquanto que em 1950 o ITA nascia dentro da implantação de um novo e gigantesco complexo aeronáutico do país - o CTA, dando início ao processo de nucleação que culminou na implantação de uma nova indústria no segmento aeronáutico, com fortes impactos nacionais - pelos cursos do ITA - também nos setores de eletrônica, telecomunicações, mecânica, transporte aéreo e outros, desta vez um programa de alto nível mobiliza a duplicação do ITA dentro do DCTA, portanto a expansão de uma instituição já existente”.

Ele enumera, no entanto, alguns aspectos de desenvolvimento similares nos dois momentos. “O enorme volume de obras relativas ao ITA; o total alinhamento com o Comando da Aeronáutica e o governo federal; a forte determinação de nuclear e impactar a engenharia do país em áreas estratégicas; a cultura do empreendedorismo e inovação; o impacto nacional nos processos de ensino e aprendizagem; os elevados padrões de relacionamentos internacionais, e outros aspectos mais, com destaque para a condução de todo o processo na batuta, em 1950 e hoje, de dois homens idealistas e fortemente motivados a superar barreiras e seguir adiante com sinergia e arrojo de ideias. Tais aspectos conduziram e conduzirão, com certeza, a uma resultante de grandiosidades inigualáveis na história do ITA”.  

 

Créditos: Ana Paula Soares/AEITA em colaboração com a Comunicação Social do ITA